Piscinas mais caras do distrito

29 08 2009

Coimbra tem a partir de hoje as piscinas municipais mais caras do distrito .

Concessionadas à empresa Catarino & Associados e com um custo de entrada de cinco euros para adultos e três para crianças, as piscinas municipais descobertas do Parque Verde do Mondego abrem hoje ao público.

As piscinas ficarão abertas até 15 de Outubro.





Novo Centro Educativo

29 08 2009

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues visitou na passada quarta-feira o novo Centro Educativo de Condeixa, composto pelas  instalações recuperadas do antigo Ciclo com um investimento de cerca de um milhão e 200 mil euros.

O Centro Escolar de Condeixa-a-Nova entra em funcionamento a 14 de Setembro, e terá capacidade para 350 alunos do 1.º ciclo e 80 do pré-escolar.





Fim de semana – Agenda

28 08 2009

Biblioteca Municipal de Condeixa

Entre Livros

5 de Setembro 2009 às 21h30

José Craveiro, com 53 anos e natural de Tentúgal, começou por ouvir histórias ao colo da sua bisavó Glória do Amaral, numa era em que não havia televisão, nem se ouvia rádio. Foi ela que estimulou o seu gosto pela cultura popular de tradição oral.

Curandeiro e dono de um restaurante conhecido pela deliciosa confecção de pato assado, José Craveiro percorre todo o país encantando adultos, crianças e velhos com os seus contos e ditos populares.

Sessão de contos para público em geral

ENTRADA GRATUITA

Hora do Conto
Baralhando Histórias
Gianni Rodari (texto) e Alessandro Sanna (ilustração)(…) – A sua Mãe chamou-a e disse-lhe:
” Olha Capuchinho Verde…”
– Não, Não, Vermelho!
– Ah sim,Vermelho.(…)
(…) A menina foi-se embora pela floresta e encontrou uma girafa.
– Que Disparate!
Encontrou um lobo, Não era uma girafa.(…)

29 de Agosto de 2009 às 16h30
Biblioteca Municipal de Condeixa

ENTRADA GRATUITA

Ciclo de Cinema

Valmont
de Milos Forman

Na França do século XVIII, nada resiste às investidas de sedução da Marquesa de Merteuil e do Visconde de Valmont, nem a jovem virtude de Cécile de Volanges, nem o recato da Presidente de Tourvel, nem os puros sentimentos do cavaleiro de Danceney. Sob os lustres da Ópera e a folhagem dos parques, no secretismo das alcovas e nas cartas enviadas às escondidas, a comédia do amor ostenta os seus jogos, as suas máscaras e os seus ardis.

Mas para lá do xadrez das estratégias libertinas tece-se uma rede de ternuras e desejos mais profundos. Ligados pelos seus conluios e segredos, Merteuil e Valmont reinam nos salões e nas antecâmaras duma aristocracia que ignora que o seu fim se aproxima. Verdadeiros donos do mesmo território, estes virtuosos da intriga amorosa acabarão por se enfrentar. E nesse duelo impiedoso, um sentimento sincero é uma falha mortal.

29 de Agosto de 2009 às 16h30
Biblioteca Municipal de Condeixa

ENTRADA GRATUITA

fonte: Câmara Municipal de Condeixa




Topi – Ilustrador

28 08 2009
Ary dos Santos e Topi

Ary dos Santos e Topi

Como ilustrador António Pimentel colaborou nas seguintes obras literárias:

1. As portas que Abril abriu / Ary dos Santos ; il. António Pimentel. 1a ed. Lisboa : Comunicação,. 1975.

2. O livro da Stelinha / Lília da Fonseca; il. António Pimentel. 2a ed. Lisboa : Seara Nova,. 1977.

3. Os 12 irmãos : fevereiro / Soledade Martinho Costa ; il. António Pimentel. [S.l. : s.n.],. 1981.

4. Os doze irmãos : Março / Soledade Martinho Costa ; il. de António Pimentel. 1986.

5. Os doze irmãos : Janeiro / Soledade Martinho Costa ; il. de António Pimentel. 1986.





Topi e Raul Mendes Silva

28 08 2009
Raul Mendes Silva e António Pimentel em Condeixa  

Antonio Pimentel (Tópi para os íntimos) e eu nascemos no mesmo ano, na mesma região, nos criamos junto em Condeixa.

Desde a adolescência, como duas almas siamesas, nos identificamos naquilo que queríamos e,  sobretudo, naquilo que não queríamos.

Não houve carete de polícia ou canto de sereia que nos conseguisse dobrar.

Somos co-fundadores do Círculo de Artes Plásticas da Associação Acadêmica de Coimbra, então um núcleo de resistência ao fascismo.

Após o 25 de Abril pude visitar a sua casa quase todos os anos. De fase em fase, à chuva ou ao sol, ele amadureceu como um vinho forte e generoso, até chegar a esta construção do caos, um momento soberbo da sua pintura.

Cada quadro é um quebra-cabeças que desmonta e depois monta a realidade.

Tópi me lembra que só podemos conquistar o coração do mundo depois de conquistar o coração da nossa aldeia.

Quem conhece a casa do Tópi, sabe que toda a sua energia não seria possível sem a presença de sua mulher – e artista – Colette Vilatte e do seu filho Antoine.

Valeu, Tópi !

Raul Mendes Silva
07 de junho de 1997

Extraído de:
http://www.raulmendesilva.pro.br/antonio_pimentel.shtml
Foto: digitalizada de livro ofererecido  e autografado com dedicatória por Topi   a seu amigo Cândido Pereira




A vírgula

23 08 2009

Vírgula pode ser uma pausa… ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.

Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.

Detalhes Adicionais
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER.
Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM.

…campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. abi





Centro Paroquial e Sede de Escuteiros

23 08 2009
Centro Paroquial e Sede de Escuteiros – Condeixa-a-Nova | 1999-2003

logo

Concurso por convite – 1º lugar 1999
Data de Projecto: 1999/2003
Data de Construção: aguarda concurso
Área de Construção: 870m2
Dono de Obra: Fábrica da Igreja Paroquial de Condeixa-a-Nova

Equipa Técnica:
fundações e estruturas: cenor
instalações de águas e esgotos: cenor
instalações eléctricas: silvino maio & lacerda moreira lda.
instalações mecânicas: engº. miguel pereira coutinho
segurança contra risco de incêndios: engº. luís aragão ramos

Onde está a obra?Onde está a obra?

Não me recordo de ver a obra…o que se passou?

Oficina Urbana link 





O Cine Avenida

23 08 2009

O Cine-Avenida de Condeixa foi um marco importante na história desta pacata vila, na primeira metade do século XX. Inaugurado em 2 de Dezembro de 1932, somente dois meses após a chegada do abastecimento eléctrico, foi mais uma das várias realizações de um empresário com larga visão progressista em termos de comércio. Condeixa foi assim uma das primeiras vilas do país a ter um cinematógrafo.

Cine AvenidaCine Avenida

Giuseppe Tornatore, o realizador italiano, dá-nos no seu magnífico filme “ Cinema Paraíso” uma fiel imagem de um cinema da época. Foi inspirado nessa película que escrevi:

CINE-AVENIDA————–CINEMA PARAÍSO

“Os encontros da bola realizavam-se à noite, na Praça. Aliás, a Praça era o local onde os garotos de então se reuniam para as mais diversas formas de diversão. E havia épocas para tudo: o pião, a barra, o “retire”, sem falar nos jogos de espada ou de cobóis, consoante o Cine-Avenida trazia fitas do Errol Flynn ou do Tom Mix, nossos artistas preferidos.

Não é que a gente fosse assim tantas vezes ao cinema! Apesar do preço relativamente baixo do bilhete, se bem me lembro, vinte e cinco tostões para a geral e cinco mil reis para a plateia, eram no entanto quantias incomportáveis para as nossas capacidades financeiras. Porém Joaquim da Costa, o proprietário do cinema, promovia ao sábado à noite uma curta sessão apelidada por nós “Experimentação” que, supostamente, era uma forma de analisar se a película estaria apta a realizar a projecção dominical. Mas, segundo constava, tratava-se de um estratagema de Joaquim da Costa para despertar nas pessoas o desejo de no dia seguinte ver o filme completo. Também se dizia que a breve projecção tinha o fim de incutir nas crianças o gosto de ver cinema. Curiosa forma de proceder desse inteligente comerciante!

Para a “Experimentação” não tocava a campainha que aos domingos, estridente e continuadamente chamava os retardatários à função. Apenas se acendiam os globos brancos por cima do portão principal, sinal para a garotada, diga-se de passagem há muito com os olhos postos na porta vermelha. E quando ela se abria, entrava de rompante por ali dentro, sem o estorvo do Ti Chico Chicharo a cobrar os desnecessários bilhetes. Mas ao domingo também era possível, por vezes, enganar os porteiros e entrar sem comprar os respectivos ingressos obrigatórios.

A coisa era assim…

Bilhete - geralBilhete – geral

Os bilhetes estavam divididos por um picotado e eram cortados à entrada pelo Ti Chico Chicharo, na plateia, ou pelo Ti Zé Fontes lá em baixo, na geral, junto ao malcheiroso urinol. A parte mais larga da senha ficava com os porteiros, enquanto a mais estreita, onde estava indicado o número do lugar e a fila, ficava na posse do espectador.

cinema_B_plateiaBilhete – Plateia

Nas traseiras do cinema, o Quintalão (actual Praça do Município), era o local para onde quem fazia a limpeza do salão despejava o lixo. E com este iam naturalmente os inutilizados talões. A garotada só tinha que lá ir buscá-los e depois, com muito jeito, colar as duas metades. Para a coisa ficar mais perfeita, o António Galhardo, filho de alfaiate, refazia o picotado na máquina de costura e passava os bilhetes a ferro. Pareciam novos!

Bilhete - BalcãoBilhete – Balcão

Cada sessão de cinema tinha cor diferente de bilhete. Se tínhamos alguns com a coloração referente ao dia, era só esperar o fim do som da campainha, sinal que o espectáculo ia começar. Na obscuridade da sala, era mais fácil enganar os porteiros!

O Cine-Avenida, como casa de espectáculos, era um enorme casarão sem qualquer conforto, gélido no inverno e sufocante no verão. A sala tinha um corredor central, a coxia e corredores laterais. Entre estes, filas de cadeiras de madeira, estreitas e desconfortáveis.

Na geral então, as coisas pioravam. Quatro filas de cadeiras colocadas tão perto do ecrã que os espectadores eram forçados a praticar ginástica de yoga para conseguir ver o filme. Recordo um dia, teria aí os meus oito ou nove anos, assisti na geral à exibição do filme “A Múmia”. No momento em que esta, trazida à vida por artes mágicas, caminhou direita ao ecrã, melhor, direita a mim, com aqueles assustadores passos de sonâmbula, confesso que me urinei todo…pelo menos!

Pois esta sala, tal como acabo de a descrever, estava todos os domingos invariavelmente cheia de espectadores. Nas épocas festivas, Natal, Passos e Páscoa, então a sua capacidade era largamente ultrapassada, sendo necessário colocar filas de bancos corridos.

PanfletoPanfleto

É evidente que nessas ocasiões os filmes também tinham de ser especiais. Por isso eram escolhidos a dedo. Dedo do sr. Costa, claro! E se ele tinha jeito para isso! Fátima, terra de Fé – Violetas Imperiais – Frei Luís de Sousa – Marcelino, Pão e Vinho. Filmes que foram o gozo de centenas de cinéfilos!

Durante a semana que seguia à exibição, o desempenho dos actores ou o tema da fita, eram tema quase obrigatório de conversa.

Os filmes da chamada era de ouro do cinema português, passaram todos no Cine-Avenida.” O Pátio das Cantigas – Aldeia da Roupa Branca – Sonhar é Fácil – O Costa do Castelo – O Homem do Ribatejo – A Mantilha de Beatriz – O Cerro dos Enforcados – Camões – Capas Negras – O Leão da Estrela, eu sei lá! Todos! Ali rimos a bandeiras desfraldadas com as peripécias do Vasco Santana e do António Silva, comovemo-nos com os dramas da Milú, da Amália, do António Vilar e do Alberto Ribeiro, enternecemo-nos com a pequenita Maria Dulce, em Frei Luís de Sousa!

Mas não só o cinema português nos entusiasmou. Para a garotada, uma boa aventura do corsário Tyrone Power, do Xerife John Wayne, do marinheiro Kirk Douglas, era o máximo! E as comédias do Bucha e Estica, de Abott e Costello, do Cantinflas ou dos Três Estarolas? Como nos divertíamos!

O Cine-Avenida não foi no entanto apenas cinema. No seu palco foram também apresentados espectáculos de teatro, por grupos da terra ou de fora e as inesquecíveis revistas de sabor popular musicadas pelo inspirado compositor Mestre António de Oliveira.

Revista de António OliveiraRevista de António Oliveira

É por tudo quanto simbolizava o Cine-Avenida que ainda hoje, quando vou a um cinema, não posso deixar de o recordar, com o enorme candelabro de globos lá no alto, o inevitável tango “Rosas Vermelhas” tocado no intervalo, o Manulo com a caixa de rebuçados e chupa-chupas ao tiracolo e, fundamentalmente, a “Experimentação”, parte integrante das nossas actividades lúdicas!”

Excerto do livro “ Crónicas de um Tempo Passado”  de  Cândido Pereira

texto de Cândido Oliveira
edição de MNujo




Topi – I

23 08 2009

Aproveitando a feliz ideia de transpor para o blogue do Orfeão a biografia de ilustres condeixenses, vou tentar dar a conhecer um pintor de renome internacional. O Topi, nome com que inicialmente assinava as suas obras, foi meu condiscípulo e grande amigo até aos últimos dias da sua vida. Esta biografia é a homenagem que lhe presto, a poucos dias do aniversário do seu falecimento.

nlswewIlustração do livro “As portas que Abril abriu”

António Manuel Moita Pimentel, nasceu no dia 22 de Janeiro de 1935 em Condeixa. Desde muito novo, apenas com quatro anos de idade, começa a revelar a sua apetência pelo desenho, privilegiando temas como o Cinema e a Aviação. Na Escola Primária (Conde de Ferreira) é a disciplina de desenho que mais o entusiasma.

Concluídos os exames da Instrução Primária, frequenta o colégio particular do Professor António Mateus. Mais tarde, continua os estudos liceais em Coimbra. E é nesta cidade que trava conhecimento com vários pintores de arte. A sua primeira experiência de ensino artístico, é obtida com o artista conimbricense Carlos Ramos, em 1950. Mais tarde, recebe lições de cerâmica do pintor Mário de Oliveira Soares, nas Fábricas Lufapo-Coimbra.
Em 1956 em conjunto com jovens pintores de Coimbra, organiza o 1º Salão de Artes Plásticas dos Novos de Coimbra, onde são expostos trabalhos de pintura, escultura e cerâmica.

Em 1957, António Pimentel organiza a sua primeira exposição individual, na Sala de Exposições do “Primeiro de Janeiro”, na Rua Ferreira Borges em Coimbra, com texto de apresentação de Manuel Deniz Jacinto. Obtém uma resposta pública positiva. Nesse mesmo ano, funda com artistas estudantes, o Circulo de Artes Plásticas da Associação Académica de Coimbra, dirigido pelo Mestre brasileiro Waldemar da Costa. Nessa época realiza alguns cartazes e Material Gráfico publicitando iniciativas de índole académica.

catalogo_exposicao
Catálogo duma Exposição de 1959
Texto: CÂNDIDO PEREIRA
Edição:  MNujo




18 de Março de 1970

23 08 2009

A 18 de Março de 1970 a Académica deslocou-se a Manchester para disputar a segunda mão dos quartos de final da Taça dos Vencedores de Taças: Manchester City – Associação Académica de Coimbra

Depois de um empate a zero bolas no encontro da 1ª mão em Coimbra, a Briosa seria afastada da competição no jogo de Manchester em cima do minuto 30 do prolongamento, graças a um golo de Towers.

img089

img090

img091

img092

Material fornecido por Cândido Pereira