O Chafariz da Praça

13 12 2009

Por gentileza do Eng. Gonçalves Pessoa, chegou-nos uma cópia datada de 6/6/1950, com os versos completos sobre o chafariz. Pela verdade,é justo publicá-las.

O Chafariz da Praça
Mais feio que o pecado
Zé Maria, já não passa
Sem verso de pé quebrado

Pois tu terás a certeza
No meio de tal manobra
E dada a tua esperteza
Que não te erraram a obra?

Mas aquilo com a sineta
Que lhe falta,é fontanário?
Não! É obra mais completa
Dum perfeito campanário

A ti que és professor
E sabes o que é pensar
Acho feio,sem favor
Enganaram-te, ó Gaspar

Tem água em dias de festa
Mas fontanário não é
Não é para isso,não presta
Gaspar,passaram-te o pé

Tu que és um homem fino
Viajado e muito culto
Tens de dar qualquer destino
A obra de tanto vulto

Põe-lhe o badalo,Gaspar
Põe-lhe a sineta e após
Menino, manda tocar
às almas, por todos nós!

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Amigo Cândido:
As minhas felicitações pelo vosso trabalho, que francamente me agradou. Dá bastante trabalho mas vale a pena sobretudo quando se trata da nossa terra.
Li a nota sobre o chafariz da Praça e da referência ao primeiro verso; remeto em anexo todos os versos, certamente um dos poucos exemplares do papel que, ao tempo, circulou na vila.
Os melhores cumprimentos do
José Duarte Pessoa

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Post Scriptum:
Agradeço ao Sr Cândido Pereira e ao Sr Engº Duarte Pessoa a gentileza e as minhas desculpas por demorar a publicar.




Muda tudo e nada muda

14 10 2009

Atingidos os seus objectivos, os pequenos diabinhos, estagiários a  censores, entraram em hibernação.

Agora que as coisas estão mais calmas…, estamos de regresso.

O nascer do novo dia mostra tempos de bonança.

Curiosamente, mudou tudo e nada mudou.

Está tudo na mesma.

O marasmo impera e o tempo não passa. O antes é igual ao depois! (E a ExpoCondeixa havia 2 meses que se tinha despedido de Condeixa)

O chafariz e o tempo

Outubro de 2009 – O chafariz e o tempo que não passa